sexta-feira, 27 de abril de 2012

oito + um = nove

Nove vidas somadas,
E muitas experiências divididas.
Amores multiplicados por nove.
Mas atenção:
É importante subtrair as distâncias,
Se não, noves fora, zero.
Aí, é desespero e eu destempero.
O que eu quero?
Amigos por perto
Isso é o certo, certo?

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cerrada



















Fechada para balanço
para escorrega, para trepa-trepa.
Fechada para buscar inspiração,
Pois muitas vezes abrir
(seja lá o que for!)
É piração.
Fechada para escolher o que é melhor.
Fechada para proteger o meu melhor.
Em boca fechada não entram moscas
(nem comida!)
Assim as palavras não saem toscas.
(nem distorcidas!)
Fechada a procura da escuridão.
Fechada para conseguir o mínimo de ilumição.
Fechada para coisas a beça.
Tô nessa, sem pressa...
Fechada para balanço
para escorrega, para trepa-trepa.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Confesso que vivi















Doce e vaga lembrança de histórias...
A memória seleta privilegia o sentimento
E não a exata lembrança do momento em si.
O quê, quem, quando, onde, como e por quê
Fui parar naquela festa?
Só sei que foi ótima!
Quisera eu ter mantido o hábito saudável do diário.
O que me contaria ele?
Que contos reviveria?
Incertezas esquecidas,
Sabores de toda uma vida.
Doce e vaga lembrança de histórias...
A memória seleta edita e dita.
Doce e vaga lembrança de histórias...
Que contam o que sou
Quem sou
Quando sou
Onde sou
Como sou
Porque sou.
Doce e vaga lembrança de mim mesma...
Confesso que vivi.